Capítulo 1262
Capítulo 1262
O sorriso no rosto de Rodrigo se dissipou, seus olhos escureceram, e sua expressão suave tornou–se profunda.
Olivia não percebeu a mudança nele e pegando os talheres, disse: “Vamos comer, estou com fome.”
Ela pegou primeiro um pedaço de peixe, provou e acenou com a cabeça, comentando: “Está gostoso, nem salgado nem sem sal, nat medida certa*
Ao ver que Rodrigo ainda não tinha começado a comer, Olivia disse educadamente: “Sr. Melo, por que não está comendo? A comida não está do seu agrado?”
Rodilgo limpou a seriedade de seus olhos, substituindo–a por um sorriso gentil: “Não é isso, eu só estava pensando em algumas Coisas“.
Então ele pegou seus pauzinhos, mas em vez do peixe salgado, escolheu outro prato para comer.
Após a refeição, Teresa disse que iria descansar em seu quarto. Olivia então ofereceu o braço a Teresa e caminhou com ela em direção ao elevador, já que o quarto delas ficava no 20o andar.
Rodrigo também disse que iria descansar, e os três entraram juntos no elevador. Olívia apertou o botão do 20o andar.
Depois de um momento, Rodrigo ainda não havia apertado nenhum botão, e Olivia olhou para trás, perguntando: “Sr. Melo, o senhor não vai apertar o botão do seu andar?”
“Eu também estou no 20o andar” – disse Rodrigo.
*Ah, entendi, a maioria dos quartos deve ser nesse andar, né?” – Olivia disse com um sorriso.
“Provavelmente.*
Conversando, o elevador parou no 20o andar. Olivia e Teresa caminharam em direção ao seu quarto, e Rodrigo, apoiado em sua bengala, seguiu as, dizendo: “Em qual quarto vocês estão? Quero dar uma olhada.”
“Por aquí” – indicou Teresa.
Olivia usou o cartão para abrir a porta, e ela e Teresa entraram, com Rodrigo seguindo: “Não se importam se eu entrar para sentar um pouco?”
“Entre, entre, vamos conversar um pouco” – disse Teresa, calorosamente.
“Vá com calma.” – Vendo Rodrigo com a bengala, Olivia deu espaço para ele passar, temendo que ele pudesse cair.
O quarto do hotel não tinha cadeiras, então, assim que entrou, Rodrigo teve que se sentar na cama. Felizmente, Rodrigo era uma pessoa sociável e fácil de conviver, conseguindo conversar bem com Teresa.
“A senhora só teve a Olivia como filha?” – Rodrigo puxou conversa com Teresa.
“Sim, apenas ela. Quando era mais jovem, fui tola, amei a pessoa errada” – suspirou Teresa.
“Sr. Melo, o senhor já teve uma namorada?” – perguntou Teresa.
“Quando eu era mais jovem, estava ocupado com minha carreira. Agora, perto dos trinta, ainda não tive um relacionamento real e sincero, o que é uma pena.” – Rodrigo nunca teve um primeiro amor.
“Não posso acreditar, um homem com as qualidades dele, tão excepcional, e nenhuma garota jamais se aproximou dele para demonstrar interesse?” – Teresa ficou surpresa com o fato de Rodrigo nuncaProperty belongs to Nôvel(D)r/ama.Org.
ter namorado.
“Algumas namoraram, mas eu não estava interessada. Na melhor idade para namorar, eu estava no exterior, lutando ao lado do Sérgio, sem tempo para isso” – explicou Rodrigo a Teresa, seu olhar involuntariamente se desviando para Olívia, que estava sentada na outra
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cama.
“Mas o mais importante é que eu nunca conheci uma mulher que realmente me emocionasse.” – Sua declaração carregava uma ambiguidade e um significado especiais.
Olivia se endireitou, ficando séria.
Este encontro casual com Rodrigo em Cidade J fez com que ela sentisse que ele estava diferente, seus olhares para ela pareciam mais intensos do que antes.
Será que Rodrigo tinha se apaixonado por ela?
Não, isso não poderia acontecer! Seria um desastre.
Ela não quería ser um fardo para mais ninguém.
“Você vai encontrar alguém, vai construir uma família e ter seus próprios filhos.” – Olívia tentou conter o pânico que estava começando a se espalhar em seu coração ao contar para Rodrigo.
Ela estava tentando lembrá–lo de não se apaixonar por uma mulher com tantos fardos como ela! Ela não valia a pena.