Capítulo 330
Capítulo 330
☛ Bookmark This Website
Soluços preenchiam o ambiente.
Quando Lynn entrou em casa, YiYi já estava no sofá, lendo um livro.
Normalmente, a essa hora, ele estaria no escritório.
Ao ver Lynn chegar, ele levantou ligeiramente as pálpebras, esperando que Lynn o chamasse de ‘irmão’ e viesse tagarelar como um passarinho sobre as histórias engraçadas com o tio.
Mas Quem diria…
Lynn não levantou a cabeça, nem mesmo olhou para a sala de estar e, como um espírito errante, subiu as escadas.
YiYi hesitou e a seguiu.
Lynn voltou para seu quarto e enfiou a cabeça no travesseiro.
YiYi ficou na porta, entrou e se sentou ao lado dela: “Você sofria bullying?”
Lynn não disse nada.
Era a primeira vez que YiYi via algo assim.
Ele estendeu a mão e a empurrou levemente: “Te maltrataram?”
Lynn se mexeu um pouco, sentou-se com os olhos inchados de tanto chorar, ainda com lágrimas nos olhos: “Irmão…”
Sua voz estava com um tom de choro forte.
YiYi entrou instantaneamente em pânico.
Com certeza ela estava sofrendo bullying.
Aquele homem que não parecia ser muito bom!
“Por que a gente não tem um pai?” Logo depois, Lynn perguntou soluçando.
YiYi ficou paralisado.
“Lynn quer um pai.” Lynn fez um biquinho, e as lágrimas começaram a rolar por suas bochechas.
Quando estava Com o tio Bonito.
Era diferente de quando estava com o tio Toni e os outros.
Ela se sentia muito segura, confortável e sem medo de nada.
“Lynn, seja boazinha, fale com seu irmão, não fale com a mamãe, ela vai ficar triste.” YiYi abraçou desajeitadamente sua irmã e deu um tapinha gentil em suas costas.
Books Chapters Are Daily Updated Join & Stay Updated For All Books Updates…
Porta de entrada.
Letícia Fernandes estava parada, rígida.
“onde está o nosso pai?” Lynn perguntou chorando.
YiYi baixou os olhos, escondendo o brilho frio que surgia neles.
“Não importa Onde ele esteja, ele nos abandonou, e já que ele não nos quer, você não deveria chorar por alguém assim.”
Lynn não disse nada.
Chorou ainda mais.
Letícia Fernandes acabou não conseguindo abrir a porta.
Ela se despenteou e desceu as escadas.
Dulcia ainda não havia chegado em casa e estava bebendo no porão.
Letícia Fernandes empurra a porta do porão e entra, ambas assustadas uma com a outra.
“Você não foi embora?” Letícia Fernandes perguntou surpresa.
“Buscou a Lynn?” Dulcia continuou desabada no sofá, em frente à mesa de centro já vazia de uma garrafa de vinho tinto, e com outra já pela metade.
“Sim.”
Letícia Fernandes se sentou em frente a ela.
“Beber tanto assim no meio do dia?”
Dulcia recostou-se no encosto do sofá e olhou para a luz de cristal no teto da adega.
“A lâmpada, eu a comprei quando Jean e eu fomos à Turquia.” Dulcia murmurou: “É tão pomposo e inútil olhar para ele agora”.
“E você e Jean foram para a Turquia? Quando foi isso?” Letícia Fernandes ficou um pouco assustada. Copyright Nôv/el/Dra/ma.Org.
“Esqueci.” Dulcia balançou a cabeça, “você ainda está preocupada que Israel Ferreira reconheça a Lynn?”
“Não…” Letícia Fernandes serviu-se de um copo, “De repente, me dei conta de que talvez não tenha dado atenção suficiente ao YiYi e à Lynn, sempre pensei que eles nunca tinham pensado sobre o pai. E aí… Lynn voltou para casa chorando, e agora no quarto disse ao irmão que sentia falta do pai.”
“Essa criança, já conheceram o papapai? Nem mesmo viram o papai e sentem falta do papai?” Dulcia estava um pouco bêbada e falava com um pouco de dificuldade.
Letícia Fernandes não disse nada.
Ela tomou um gole de vinho.